Ninguém se parece com ninguém, e falando sobre isto hoje vamos abordar o tema Subjetividade.
Somos individuais na nossa maneira de ser e esta forma de ser denominamos subjetividade que pela psicologia é formada à medida que vamos construindo nossas características, a partir da vivência das experiências da vida social, cultural e espiritual de cada um de nós.
Cada ano que vivemos vamos nos relacionando com que está a nossa volta e vivenciando emoções, pensamentos, fantasias, sonhos, etc. construindo características que nos fazem ser o que somos.
Subjetividade é algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa. É um tema que cada indivíduo pode interpretar a sua maneira.
Subjetividade diz respeito ao sentimento de cada pessoa, sua opinião sobre determinado assunto, por exemplo, gosto pessoal, cada um possui o seu, portanto é algo subjetivo.
A subjetividade varia de acordo com os sentimentos, hábitos e é uma reação uma opinião individual não é passivo de discussão uma vez que cada um dá valor para uma coisa específica. A subjetividade é influenciada pelos interesses e desejos particulares de cada um.
É o espaço que podemos chamar de íntimo, o íntimo de cada um de nós, a subjetividade são marcas singulares que fazem a diferença entre os seres.
Através da nossa subjetividade construímos um espaço relacional, ou seja, nos relacionamos com o “outro”, este relacionamento nos insere dentro de esferas de representação social em que cada sujeito ocupa seu papel de agente dentro da sociedade. Estes sujeitos desempenham papeis diferentes de acordo com o ambiente e a situação em que se encontram.
Para o idoso quando existe respeitado dentro de sua subjetividade ele consegue manter sua autoestima elevada porque ele entende que para além de sua idade existe um ser pensante e na maioria das vezes é dono de suas próprias ações.
É importante a valorização dos sentimentos de cada idoso, pois, a partir de certa idade manter suas características pessoais é algo muito importante porque este sentimento positivo poderá evitar sintomas de angustia, ansiedade e até mesmo depressão fatos comuns quando o sujeito se sente incapaz de se expressar dentro de sua subjetividade e que precisa em alguns casos “transforma-se” naquilo que seu meio exige para conseguir “sobreviver”.
A Psicogerontologia agirá nestes casos com a elaboração de técnicas adequadas que irão ajudar no esclarecimento de dúvidas pessoais, na escuta e no acolhimento específico e usando de preferência ambas vai fazer com que o idoso entenda esta nova fase da vida e compreenda a importância da visão pessoal, própria que é o resultado das experiências de vida, das crenças e de seus valores.
A Psicogerontologia mostrará para o sujeito a necessidade de mudar certos hábitos, desconstruir e construir novos valores respeitando sua subjetividade para que sua qualidade de vida se diferencie sempre para melhor e consequentemente ele poderá manter seu bem viver.
Pense nisso.
Gilwanya Ferreira
CRP – 04/42417