Envelhecer exatamente como somos, uma questão de escolha

 

 

O Envelhecimento é um fenômeno que, a cada dia, tem se tornado mais relevante na nossa sociedade.

O mundo em um todo, esta envelhecendo. O crescimento da população idosa, tanto em número quanto em representatividade, acaba por viabilizar ou intensificar o contato desses indivíduos com os demais grupos de pessoas, fomentando reflexões e apreensão sobre o modo como esse grupo é concebido, além do modo como se interage com eles.

Os idosos, cada vez mais representativos, estão mais visados pelos holofotes do interesse coletivo. Nos últimos anos observamos o surgimento de atividades voltadas a eles, de produtos específicos, de serviços especializados e novas terminologias para se referir ao grupo.

Compreender melhor as atitudes e estereótipos dirigidos às pessoas idosas, os aspectos psicossociais que se modificam ao longo dos anos em pessoas que vivem nesta faixa etária da vida é uma questão de escolha.

Cada ser humano no decorrer de sua existência passa por etapas diversas de aprendizado e com elas desenvolve seu caráter e sua maneira singular de melhor viver.

Estar atento a certas mudanças é de suma importância, pois são estas mudanças que qualificam a qualidade de vida que estes sujeitos terão quando estiverem “navegando” nesta fase da vida.

A sociedade e a cultura em que vivemos de certa forma pretende diferenciar os comportamentos entre viver aos 40, 50, 60 ou mais anos e muitas das vezes as mulheres em especial são os alvos destes estereótipos, pois a aparência física e a necessidade de mostrar-se mais jovem tornou – se algo contagiante.

É difícil aceitar que nosso corpo envelhece, nosso rosto enruga, nossos braços perdem o viço, é difícil aceitar o envelhecimento em um todo quando não estamos preparados para tal.

E focando exatamente no contrário deste pensamento poderemos dizer que o envelhecimento pode ser uma fase da vida totalmente diferenciada onde o “jovem idoso” em questão encara o passar dos anos com tranquilidade e sabedoria aprendendo e aceitando as mudanças tanto físicas quanto mentais com conhecimento e dignidade para desenvolver novas técnicas e hábitos para manter esta fase da vida com uma qualidade de vida diferenciada das demais.

No mundo em que estamos na atualidade que vivemos nesta etapa tão globalizada o ser humano e sua longevidade saudável física e mental é algo novo e não diferente dos demais seres o idoso hoje pode manter sua aparência física exatamente como quer.

Aceitar e assumir suas mudanças e delas usufruir como forma de “brincar com o tempo” passa ser o “segredo” de muitos novos “jovens idosos” que dentro de suas singularidades assumem suas aparências e sua forma de viver diferenciada dos demais sujeitos de sua faixa etária.

A Psicogerontologia, o Psicogerontólogo (psicólogo exclusivo para o envelhecimento) será um parceiro de grande importância nesta hora, pois com a ajuda deste profissional o idoso se conscientiza de sua capacidade de ser o que ele bem quer ser. Este profissional o ajudará a entender melhor o que está acontecendo com seu corpo, as mudanças fisiológicas que naturalmente podem ocorrer e também aprenderá que mudanças de hábito e de comportamentos são essenciais tanto para a saúde física quanto mental e que usando das técnicas especiais para esta faixa etária ele poderá manter sua capacidade cognitiva sempre ativa e com isso evitar ansiedade, depressão e outros males comuns desta idade.

Ajude-se a ser ajudado, pois a idade madura é apenas uma fase especial da nossa trajetória nesta vida.

Pense nisso

Um abraço carinhoso

Gilwanya Ferreira

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