Oxalá, Alá, Jeová, Margen, Maor, Elion, Abbá, Adonay, Olrum, Guaraci, e tantos outros nomes dados a Um só Criador, Deus, nosso Pai, Pai de todas as nações, de todos os povos, sejam eles, Indus, Islâmicos, Judeus, Umbandistas, Candomblés, Católicos, Espíritas ou Cristãos, não importa a crença religiosa que os povos tenham o que vale é exatamente a crença neste Deus que nos criou e a tudo de Um de Deus justo, que a todos ampara e a tudo protege.

A religiosidade é o que se  diz de tudo que é abrangente a todos os aspectos religiosos, é o que também podemos dizer de todo aquele que tem uma religião.

Já a religião é o viver de acordo com os preceitos religiosos, ter um comportamento, um compromisso com as tradições, a fé e as crenças religiosas de maneira sincera, mantendo uma busca pelo sentido da vida relacionado a Deus.

Desde quando nascemos nossos pais nos ensinam a importância de se acreditar em um Deus e no quanto nos tornamos mais seguros diante da crença de que teremos um Deus que nos aparará, que nos dará forças para seguir todas as dificuldades do nosso cotidiano.

Passamos anos e anos acreditando no “Papai do Céu, na Mamãe do Céu e nos Santos que vão nos proteger em nome de Deus”. Algumas vezes e em alguns casos, em algum tempo de nossas vidas esquecemos-nos Dele e dos benefícios que Ele nos concede. Algumas vezes é na adolescência que isso se passa, algumas outras vezes pode se estender até a idade adulta, mas na velhice estas crenças naturalmente voltam, voltam carregadas de uma fé totalmente inabalável, uma fé que ampara os medos e abraça os anos que ainda restam a serem vividos.

A fé em Deus é o alimento que nutre nossas almas, é a fé que muitas das vezes cura as dores e traz vida a vida que ainda temos para viver.

Deus é nosso Pai é aquele que nos livra de todas as perversidades do mundo e das coisas más que possam nos acontecer.

Quando a velhice chega, chega também a última etapa da vida, chega o tempo que temos para refletir sobre a finitude e o que passaremos nesses últimos dias e de acordo com todo estes medos, estas dúvidas a fé religiosa tem um papel significativo para cada um, uma singularidade única.

A fé religiosa tem uma base sustentada também nas condições culturais, sociais e até materiais que vivemos no passado ou ainda vivemos no presente e é na maturidade da vida que esta fé se aprimora nos ajudando de maneira suave a enfrentar as vicissitudes e os medos naturais desta etapa da vida.

È na maturidade da vida que aparecem situações adversas, um dia estamos felizes porque amanhecemos o dia sem nenhuma dor, não passamos por nenhuma contrariedade nem nenhuma situação que nos “tirassem do eixo”.

Outro dia já não estamos tão bem assim, uma notícia nos chegou que nos deixou abalados e com medo do amanhã, nossa saúde hoje não está tão bem assim e assim os dias vão passando, cada amanhecer um dia que teremos que vencer e quando acreditamos na fé e em um Deus “Pai” que a todos protege estas adversidades se tornam mais leves porque o alimento emocional nos motiva a sermos guerreiros e criarmos um propósito de vida cada dia mais significativo e feliz.

Acreditar que a religiosidade, a espiritualidade pode ser uma grande aliada e que ela pode contribuir para o bem estar do idoso é acreditar em um alicerce construído na fé, na aceitação e na devoção, fé que é capaz de nos fazer movimentar nos momentos difíceis alimentados pelas alegrias dos momentos felizes, é aceitarmos os momentos de turbulência, acreditando que amanhã esta tempestade passará e a bonança chegará iluminada pelas graças de nosso Deus.

A presença da fé independente da religião que se possa ter muda o comportamento, faz bem a alma e diminui consideravelmente a ansiedade natural do idoso porque a fé verdadeiramente nesta etapa da vida “move montanhas” imuniza o corpo, cura as dores fazendo-os serem seres mais tranquilos e confiantes na felicidade que ainda podem viver.

Aquele que tem fé, que acredita em um Deus de amor tem a possibilidade de ter uma vida mais tranquila, uma longevidade plena e coberta pelo amor, pela alegria e esperança..

Pense nisso.

Gilwanya Ferreira

CRP 04/42417