Tão leve palavra, tão grande o significado.
Leveza de alma, leveza de ser apenas leve, leveza de conseguir ser levíssimo, tão leve que se pode levar a qualquer lugar.
Leveza de uma vida que apresenta tão leve aridez.
Leveza na fundamental filosofia da leve conquista de apenas poder flutuar, levitar entre os ares e olhares que equilibram e serenam braços que se entrelaçam entre abraços que se acalmam leves na leveza do enlaçar.
Leveza sutil, sutil que determina suas condições, que impõe sua escolha e acolhe o perfume certo do momento exato, que enaltece a ingenuidade e a fineza da sua própria leveza.
Leveza leve, pretendida e esperada que carrega em sua dominância o eflúvio da alegria e o aroma da sutil sutileza de sua própria leveza.
Leve leveza que flui e reflui, que domina medos e embaraços que atingem, que alcançam a leveza tão ansiada da tão leve leveza.
Leveza que predomina a estação entre o inverno e o verão quando todos podem ver as folhas caídas pelo chão.
Leveza tão leve que se pode escolher, entender, definir, decidir, mas não decifrar, é leve e isto basta.
Leveza provocante, excitante que proclama a dor que por ser leve se permite, admite, facilita a leve dor que chamamos de amor.
Leve leveza que liberta nos prende, que presa nos livra.
Leveza leve que transforma, transborda e gargalheia os risos de nossas próprias gargalhadas.
Leveza, terra dominante da vida, da arte até o descarte de uma nova geração que germinarão novos pensamentos, novas ilusões…
Leveza harmônica que completa, que compõe que cria reticências e resistências até a indulgência de sua própria leveza.
Leveza.
Gilwanya Ferreira Gonçalves
CRP 04/42417
“Que a leveza nos invada e se faça presente.
Que possamos rir e levar a vida levemente.
Que os pensamentos pesados sejam ausentes.
Que a respiração seja tranquila, o coração calmo.
Que saibamos que tudo se desfaz com o tempo.
Os bons e também os maus acontecimentos.
Só não podemos deixar”…
Thais Falleiros