A psicogerontologia e as diversas áreas da saúde O que podemos ajudar na qualidade de vida do idoso moderno

Em 2030 a população de pessoas com mais de 65 anos será muito maior que a população que podemos classificar como população hoje classificada como infantil ou juvenil. Estes dados foram fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e são dados inegáveis porque a população brasileira em geral esta envelhecendo.
A cada dia que passa a população brasileira esta ficando mais velha, podemos classificar este envelhecimento como uma excelente conquista para a humanidade. O homem hoje vive mais que o de ontem, a cada século que passa maiores conquistas são alcançadas no que diz respeito às novas tecnologias que elevam a perspectiva de vida.
Novas conquistas na área da saúde tanto física quanto mental estão sendo apresentadas à humanidade, a cada ano que passa mais e mais avanços dão maior longevidade ao ser humano e é por esta razão que o homem está vivendo mais.
A união das áreas médicas e da psicologia também foi um avanço no que diz respeito à saúde do ser humano, quando existe a fusão da fisioterapia, fonoaudiologia, cardiologia, clínica médica, imunologista, ortopedista, nutricionista, psiquiatria, oncologia, terapias ocupacionais, dentre outras e também a psicologia e a psicogerontologia o resultado só tende a ser mais rico.

Os idosos que podem e são acompanhados por especialistas passam a ter uma qualidade de vida diferenciada e consequentemente uma vida mais longínqua.
Visando o bem estar do idoso ressaltamos que eles precisam estar inseridos no contexto diário desta fusão para que além do viver bem eles possam bem viver. 

Fatores tais como: alimentação saudável, exercícios físicos, convívio social, estabilidade financeira, laser, assistência humanizada, segurança, tranquilidade emocional, horas de repouso em ambientes tranquilos, além de amor e carinho a eles dedicado faz enorme diferença no dia a dia.
Para conhecer e avaliar a qualidade de vida de um idoso basta observar como o país tem cuidado com seus idosos. Países tecnologicamente avançados possuem um grande número de população idosa, são eles os exemplos de desenvolvimento de sabedoria e de cultura para uma nação. No Japão, por exemplo, o número de pessoas com mais de cem anos é grande e por esta razão as políticas de previdência social do país são totalmente diferenciadas das demais nações. Ali o idoso é respeitado, acolhido e sobretudo ouvido.  Esta grande diferença faz com que o idoso se sinta uma pessoa esperançosa e feliz, um ser que está inserido no contexto social de sua nação.
Nos parâmetros brasileiros o idoso pouco a pouco vem alcançando seu espaço, vem sendo acolhido com dignidade e as leis voltadas exclusivamente para esta população tem acrescentado melhorias no que diz respeito a tudo que é necessário à vida do ser com mais de 60 anos.

Direito a transportes públicos, prioridade nos atendimentos médicos, prioridade nos atendimentos bancários, campanhas de vacinação, atenção à saúde mental, sexual, cuidados voltados à hipertensão, diabetes, direito ao laser dentre tantos outros direitos tem dado ao idoso brasileiro  maior dignidade de vida e consequentemente uma vida mais longa.
Não é incomum encontrarmos idosos com mais de 80 anos que são muito saudáveis, que são lúcidos, que ainda participam ativamente do meio em que estão inseridos, que viajam, que estão conectados ao mundo tecnológico do momento, que conhecem seus direitos.  Alguns ainda namoram, outros exploram, valorizam e mantêm sua sexualidade ativa, conversam agilmente e identificam-se com qualquer segmento do tema abordado.  Para a psicogerontologia isto significa que a população idosa está sendo observada com mais atenção pela população mais jovem e estes estão se conscientizando da necessidade de acolher, orientar, acompanhar e principalmente amar os idosos.
Temos que sempre ter em mente que um pais “rico” é aquele que carrega em seu seio pessoas que contam histórias e estórias, que conheceram, que viveram e vivenciaram fatos de séculos passados e que ainda possuem capacidade de narrar fatos ocorridos em séculos anteriores a eles contados, contadas por seus pais por seus avós, professores e outros mais velhos que eles.

Esta é a maior riqueza que uma nação poder manter, a riqueza de ter acesa a chama das memórias contadas por vários segmentos sociais e culturais de nosso país, pessoas que viveram no norte no nordeste, no sul no sudeste e no centro oeste, contando experiências, “causos” e “casos” de uma vida vivida, de uma vida sofrida, de uma vida rica, de uma vida cheia de vida.
Portanto, enquanto ainda é tempo, vamos nos unir e arregaçar as mangas da sabedoria e colocar nosso pais numa posição de respeito e dignidade.

Se todos nós da área da saúde, física e mental, os cuidadores e também os familiares e amigos mais próximos tivermos consciência do bem que estamos fazendo às próximas gerações, vamos com certeza ter um país “florido” de pessoas sábias não apenas com culturas ou conhecimentos “das cadeiras de uma escola”, mas também com sabedoria e sapiência do mundo que viveu e que ainda pode muito viver.
Pense Nisso.

Gilwanya Ferreira 

 CRP 04/42417

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