Tranquilidade Emocional e o Bem Estar do Idoso

 

Terceira idade, época em que o idoso deve aproveitar com tranquilidade e saúde sua vida e para que se consiga alcançar êxodo é necessário empenhar-se não só quando se chega a esta faixa etária, mais sim em todos os anos de sua vida.

Não é tão simples viver apenas “bons momentos” em nossas vidas, ninguém consegue viver apenas felicidades, transtornos, maus momentos fazem parte de nossos dias e são através deles que aprendemos o quão é importante manter a tranquilidade e o bem estar sempre como “meta de vida”.

O conceito “velho” é relativo porque sempre somos velhos e sempre somos novos dependendo da forma com que nos posicionamos diante de tal conceito. Se compararmos um garoto de 9 anos à um de 4 anos, o menino de 9 anos é velho em relação ao de 4 anos e o de 4 anos  passará a ser o velho quando comparado a um bebê de 8 meses, mas o de 9 anos passará ser jovem se comparado à um de 14 anos por exemplo, e assim sucessivamente,  portanto somos sempre velhos e somos sempre  jovens todo tempo de nossas vidas e isso deveria ser aprendido como uma das metas fundamentais para se manter tranquilidade emocional pois é exatamente o medo de ser velho um dos fatores que levam os idosos a perderem várias oportunidades em suas vidas de alcançar a tal tranquilidade emocional e o “famoso” bem estar.

Conscientizar desta verídica é aprender que o tempo passa para todos, que apenas completamos idade dia-após-dia. O tempo não consegue parar para uns e passar para outros, ele passa igualmente para todos nós a partir do momento em que somos gerados, ele é implacável e desta forma quando o idoso passa a enxergar desta maneira ele consegue quebrar o tabu de que é velho e que pode ser jovem quando comparado a alguém de mais idade.

Manter a tranquilidade emocional não é uma tarefa assim tão simples, é preciso esforço e principalmente desejo de alcança-la principalmente quando a idade chega acompanhada de outros fatores, mas nada tão difícil quando se aprende novas maneiras de lidar com esta nova etapa da vida.

Ganhos e perdas são naturais, acontecem tanto para o velho quanto para o novo, e o equilíbrio entre estas duas situações fará toda diferença no que diz respeito à tranquilidade emocional do idoso. A conscientização de bem lidar com as dores, com a escassez de sentidos, com as doenças oportunistas dentre outros fatores trará uma qualidade de vida diferenciada e consequentemente um bem viver.

Não é mais hora de cobrar ou ser cobrado, julgar ou ser julgado, agora é hora de viver e viver com tranquilidade, buscar dentro das condições cabíveis a melhor forma de conseguir tal proeza.

É preciso entender que dons alcançados na juventude não voltam mais, foram vividos e bem ou mal, passaram, que a agilidade que si tinha não esta mais presente em seu corpo como era antes, e a beleza se transformou em outra forma de beleza, agora, uma beleza madura e mais franca em seus traços.

Tudo se transforma, todo nosso percurso de vida é transformado e cabe exclusivamente a nós mantermos o equilíbrio suficiente para que não nos envolvamos em outros problemas que não nos dizem respeito é somente assim é que vamos transformar nosso dia-a-dia em algo interessante e bom de se viver.

Todas as transformações vividas não necessitam necessariamente de serem experiências negativas, sabemos que temos várias oportunidades de sermos felizes o que é preciso é que aproveitemos cada uma delas com intensidade, que possamos vive-las sem medos e sem preconceitos.

Quando a melhor idade chega é preciso fazer jus ao termo, “melhor idade” e não nos depreciarmos sentindo-nos velhos e acabados como trapos jogados de lado.

Ter projetos e sonhos, afetos e amores são importantes, pois tudo isso faz parte de nós, pessoas da terceira idade, da melhor idade, velhos, idosos, seja lá que rótulo nos dão, somos nós pessoas, somos sujeitos dentro de nossas subjetividades, pessoas compostas de medos, alegrias e dissabores, de amores e desamores e tantos outros sentimentos que carregamos dentro de cada ano vivido e não é agora que vamos ter receio de não sermos felizes, de fazermos dentro do possível que nossa tranquilidade emocional seja o mantenimento  de nosso bem estar.

Pense nisso.

Gilwanya Ferreira

CRP 04/42417

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