Meu corpo envelheceu mais eu não me sinto velha.

A maneira como envelhecemos é de certa forma considerada genética, mas não apenas a genética tem todo este poder, o modo como vivemos, os hábitos que adquirimos ao longo de nossas vidas, os desgastes emocionais, a forma como nos alimentamos, nossos hábitos de vida tais como, descanso noturno, trabalho, dentre outros, são fatores que interferem diretamente no nosso envelhecimento.

Aqui estamos hoje nos focando no envelhecimento feminino, um corpo cheio de mistérios e lendas que tanto quanto o homem envelhece, mas que “culturalmente” precisa estar sempre jovem.

O envelhecimento é o processo de desgaste do corpo, das células, o corpo vai morrendo aos poucos, as células somáticas vão morrendo e não podem mais serem substituídas.

Se pensarmos friamente sobre o envelhecimento chegaremos à conclusão que este processo acontece desde a fecundação, no momento exato de nosso nascimento. O nosso corpo em desenvolvimento produz várias células que ao mesmo tempo em que nascem, morrem e seguidamente produzem novas células que se desenvolvem e morrem até um dia que todo este processo não pode mais ser e ai começamos naturalmente o processo de desgaste do corpo conhecido como envelhecimento.

Nossas peles se tornam mais secas, nossos olhos menos expressivos, aparecem rugas, as marcas de expressão se estabelecem mais profundas, as manchas não podem mais ser ocultadas. Tantas marcas que para umas são mais leves e para outras nem tanto, o que se sabe que para todas elas este processo um dia chega.

Num mundo onde a beleza feminina é fundamental para o olhar de toda uma sociedade e que esta beleza é relativa e exclusiva de cada cultura, ser mulher é ser sinônimo de cuidado e feminilidade, mas também de força, amparo e, sobretudo de um envelhecimento diferenciado.

Dizemos que o estilo de vida tem um grande impacto neste processo, vejamos, por exemplo, uma mulher que precisa trabalhar exposta aos intemperes da vida, dias de sol-a-sol, dias de chuva, frio intenso, calor, dentre outros, e uma mulher que digamos “que a vida poupou”, será visível a diferença do desgaste físico de ambas, em uma, a pele se torna mais áspera, os lábios mais secos os pés mais preparados para o contato direto com o solo, os cabelos mais finos e quebradiços, opacos e sem vida, e tantos outros sinais, já em se tratando da outra sua pele permanecerá mais hidratada, os lábios mais vistosos, os cabelos brilhantes, os pés hidratados e finos, portanto os “sinais” do envelhecimento podem ser retardados devido ao bom trato dado à pele,

Exercícios físicos guiados também podem favorecer, mulheres que mantem uma atividade física regular mantem-se aparentemente mais jovem e consequentemente mais saudável.

Exames periódicos, acompanhamento médico e psicológico ajudarão também no mantenimento de uma vida saudável, portanto o consequente envelhecimento pode ser manipulado e reescrito de acordo com a opção de vida de cada uma.

Sabemos que até o ano de 2025 existirá no planeta 1.2 bilhões de pessoas com idade superior a 60 anos, o que pode significar um número maior de pessoas idosas comparado a nascimentos anuais, fato este que pode preocupar não só a população em geral mas também todos os  profissionais que estão envolvidos de uma forma direta ou indireta com esta população.

Baseando-nos nestes números e sabendo que é fato  a mulher viver  mais que os homens  de uma forma geral, será um tempo diferenciado, onde a         questão da saúde feminina e da beleza precisará ter um lugar diferenciado no que diz respeito ao atendimento à mulher.

Mesmo sendo a beleza e o envelhecimento feminino uma questão cultural, tanto a sociedade quanto a própria mulher necessitam de um preparo especial quanto ao tempo de envelhecer.

Cada mulher encara de uma forma diferenciada este tempo, um tempo em que se visto com “bons olhos” pode ser visto como uma fase excelente de viver, onde a preocupação em apenas Parecer bela não importa mais, o que tem realmente importância é Estar bem independentemente do olhar do outro e acima de tudo o valor maior é o próprio olhar.

Mulheres que sabem dar valor a si próprio conseguem envelhecer com uma qualidade de vida melhor, elas conhecem “cada centímetro” de seu corpo e sabem exatamente o que querem e como querem, permanecem em uma zona de conforto emocional totalmente diferenciada daquelas que não conseguem manter sua autoestima em um lugar de destaque em sua vida.

Mulheres que se valorizam por aquilo que são e exatamente como são, são mulheres consideradas “mulheres jovens” até o fim de seus dias.

Elas acompanham o desenvolvimento natural da humanidade, elas sempre estão lendo alguma coisa, elas continuam estudando, ou voltam a estudar, muitas conservam suas amizades e sempre estão fazendo novas amizades, outras se apaixonam e vivem tranquilamente e sem preconceito sua sexualidade, já outras conseguem conviver tranquilamente com gerações diferenciadas e sabem com categoria tirar proveito de cada uma delas, elas sabem viver.

Há tantas formas de se manter jovem mesmo que o corpo envelheça, tantas maneiras de manter acesa a chama da juventude mesmo com as limitações naturais que o tempo impõe o que importa é entender, entender que mesmo com idade avançada pode se manter jovem de espírito sempre e que as  novas gerações também podem ensinar novas tecnologias e novas tecnologias podem ser aproveitadas neste novo período de vida, basta aceitar e praticar.

Nós estamos aqui, nós estamos vivendo mais e precisamos viver bem e para isso precisamos manter “nossa beleza” uma beleza genuína que não tem idade, uma beleza que se impõe justamente na idade, uma beleza saudável que pode ser transformada a cada amanhecer porque são nestes alvoreceres da vida que valorizamos cada marca que a própria vida nos presenteia.

Se nossos corpos envelhecem não precisamos deixar envelhecer nosso ser, sentiremos sempre jovens quando a grandeza do valor ultrapassar os limites do próprio conhecer, quando então isso acontecer com certeza bons momentos vamos viver.

Envelhecer é apenas um tempo do nosso próprio corpo e não de nossas mentes, a mente só envelhece quando deixamos de amar, de observar, de sonhar, de produzir, de ser e de estar. Quando estamos, somos, quando ainda amamos e ainda sonhamos nossas mentes permanecem jovens cheias de vigor.

Isto é ter um corpo envelhecido e se sentir sempre jovem, isto é ultrapassar as barreiras da existência aprendendo que ser Mulher é ir além das aparências e ir além do próprio além. É conhecer os teus limites e não se limitar por não mais conseguir, é orgulhar-se do que foi e principalmente alimentar-se do que hoje se tornou.

Envelhecer é uma experiência, envelhecer poder apresentar diante da vida tantas vertentes de uma só vida, envelhecer é entender que o corpo se desgasta morfologicamente, que as funções psicológicas se modificam, os movimentos podem ser lentos, mas as atitudes sempre terão suas espertezas.

A mulher que envelhece com dignidade e com sabedoria nunca se sentirá velha, ela apenas completará idades, fato cronológico que não temos como parar, é o tempo que passa e nunca deixará de passar.

A mulher que se sente plena conseguira enxergar sua beleza em qualquer fase de sua vida, ela amadurecerá e entenderá que “frutos verdes não se colhem”, que o envelhecimento é individual, que evolui de uma forma única em cada uma, que se se pode envelhecer se deve agradecer pois se isso aconteceu é porque ela mereceu..

Pense Nisso

Gilwanya Ferreira

Psicóloga CRP 04/42417

Pós-graduada em Psicogerontologia

Capacitação em sexologia clínica

Atendimento domiciliar e diferenciado

Tel. De contato

37 – 9 91026261 (tim)

37 – 9 98025874 (vivo)

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