Ainda é possível entender e planejar o futuro nos dias de hoje?

 

 

 

Sim, mesmo nos dias de hoje podemos planejar nosso futuro no que diz respeito tanto a nossa saúde física quanto mental.

Precisamos aprender usar da criatividade para nos descobrirmos nesta etapa da vida. É comum, por exemplo, uma pessoa jovem planejar o futuro tal como, construir uma casa, comprar um carro, formar uma família, conquistar um novo emprego, etc. E os idosos? Eles também podem planejar um futuro tanto no que desrespeita sua saúde física quanto mental e também emocional?

– Claro que sim, estes sim também podem planejar aliás, eles devem, eles precisam pensar que esta é uma etapa da vida em que todos eles ou quase todos já construíram sua família, já educaram seus filhos, já possuem suas casas, próprias ou alugadas, isto não importa,  já passaram por todas as fases então porque não agora  planejar a “felicidade”, as realizações de sonhos que muitas das vezes enquanto provedores familiares não era possível conseguir realizar?

Nesta fase da vida muitos idosos por se sentirem como “uma carta fora do baralho” não conseguem sequer prestar atenção no grande potencial que ainda carregam, na grande experiência de vida que durante os longos anos de suas vidas conquistaram, na capacidade de ainda produzir e, sobretudo ensinar.

A maioria deles não sabem como mudar, não conseguem mover-se da situação em que se encontram e muitas das vezes nem por “culpa” deles e sim por mero desconhecimento de que a realidade pode ser bem diferente e muito mais emocionante e intrigante.

É esta hora o momento certo de procurar “ajuda” e esta ajuda deve vir de um profissional da psicologia capacitado e preparado para atendimentos especializados à pessoa com mais de 45 anos, o psicogerontólogo. Ele ajudará na desconstrução do estado de menos valia e na construção de novos valores baseando-se naquilo que hoje a idade pode oferecer dentro da capacidade existente. Ele ajudará na mudança dos projeto,  conscientizando que os medos são normais, mas que podem ser superados, ajudando a entender a complexidade do corpo e da mente nesta etapa da vida e fazendo com que este sujeito em questão possa se ajudar antes de ser ajudado. Que se compreenda e acredite, aceite estas mudanças enfrentando sem medo estes novos desafios e consequentemente fortalecendo a autoestima e promovendo a realização de todos os novos planos possíveis.

Pense nisso.

Gilwanya Ferreira

Psicóloga clínica

Psicogerontóloga

Capacitada em sexologia clínica

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